Há quase dois mil anos atrás, um sexagenário budista tibetano, que tinha um grande número de seguidores estudantes da doutrina de Buda, resolveu viajar até ao Médio Oriente. Ele só levaria consigo as suas roupas, o seu cajado de madeira e um seguidor ainda jovem... Na localidade, poucos sabiam o que iria o velho monge fazer tão longe… Alguns especulavam que ele seguia uma mensagem dos espíritos, e que iria atravessar enormes distâncias em nome da Fé… A mensagem dizia que o Mensageiro dos céus, o verdadeiro Filho de Deus, estava entre os povos do mundo, e que logo se iria revelar, mudando para sempre o coração entristecido e desorientado da Humanidade.
Ayatsu foi o escolhido para acompanhar o monge. Era ainda jovem e vibrava com o glorioso destino não apenas de se conhecer, como também de conhecer o filho de Deus! Após anos de andanças, os dois finalmente chegaram à cidade de Jerusalém. Lá encontraram um outro velho budista, que tinha vindo do Tibete e que afirmou ter desistido da procura… Afinal, era impossível achar um único homem numa região tão extensa... Depois voltou para sua terra natal.
Após algum tempo de reflexão, o monge teve uma ideia que seguiu: montou uma tenda numa das entradas da cidade e mandou Ayatsu espalhar a notícia de que naquela tenda se recrutavam pobres e pastores para trabalhos de empregaria em casas abastadas. No dia seguinte, formava-se uma pequena fila fora da barraca... O monge disse a Ayatsu que se ia ajoelhar e reverenciar cada um dos que entrassem pela tenda como o Filho de Deus, mas só uma reacção específica indicaria ser Aquele o Homem dos céus.
Durante aquele dia e outros, e semanas, e meses, nenhum homem reagiu da forma adequada... E, finalmente, o monge deu-se por vencido e decidiu retornar ao Tibete. Ayatsu tentava imaginar que tipo de reacção indicaria ser o Filho de Deus: brilhar como o Sol? Levitar? Fazer algum milagre?
Depois de anos voltaram ao Tibete. O monge já estava conformado e já não esperava encontrar o Mensageiro dos céus. Porém, numa ensolarada manhã, um homem de aparência judia, barba e cabelos acastanhados, olhos verdes e trajando roupas leves e de cores quentes apareceu na entrada do mosteiro. Ele disse:
-Eu vim aprender a tua religião. Não procuro nada senão o teu conhecimento.
Extasiado, o velho monge ajoelhou-se ante o Homem. E o Homem, inconformado com a atitude do monge, ajoelhou-se também. Então, o monge encostou a sua cabeça no chão, e foi imediatamente acompanhado. Com o coração cheio de alegria, o budista olhou nos olhos do desconhecido e bradou:
-Tu és o Senhor de todos nós, o Mensageiro dos céus!
Com a face plena de paz, o Homem respondeu:
-Não! Nada mais do que tu ou qualquer homem do mundo… Todos nós trazemos um pouco de Deus no nosso interior. Todos somos filhos de Deus. O que eu fiz, foi olhar para o meu coração e descobrir a verdade sobre todas as coisas maravilhosas que compõem a divina criação, o tudo.
Ayatsu foi o escolhido para acompanhar o monge. Era ainda jovem e vibrava com o glorioso destino não apenas de se conhecer, como também de conhecer o filho de Deus! Após anos de andanças, os dois finalmente chegaram à cidade de Jerusalém. Lá encontraram um outro velho budista, que tinha vindo do Tibete e que afirmou ter desistido da procura… Afinal, era impossível achar um único homem numa região tão extensa... Depois voltou para sua terra natal.
Após algum tempo de reflexão, o monge teve uma ideia que seguiu: montou uma tenda numa das entradas da cidade e mandou Ayatsu espalhar a notícia de que naquela tenda se recrutavam pobres e pastores para trabalhos de empregaria em casas abastadas. No dia seguinte, formava-se uma pequena fila fora da barraca... O monge disse a Ayatsu que se ia ajoelhar e reverenciar cada um dos que entrassem pela tenda como o Filho de Deus, mas só uma reacção específica indicaria ser Aquele o Homem dos céus.
Durante aquele dia e outros, e semanas, e meses, nenhum homem reagiu da forma adequada... E, finalmente, o monge deu-se por vencido e decidiu retornar ao Tibete. Ayatsu tentava imaginar que tipo de reacção indicaria ser o Filho de Deus: brilhar como o Sol? Levitar? Fazer algum milagre?
Depois de anos voltaram ao Tibete. O monge já estava conformado e já não esperava encontrar o Mensageiro dos céus. Porém, numa ensolarada manhã, um homem de aparência judia, barba e cabelos acastanhados, olhos verdes e trajando roupas leves e de cores quentes apareceu na entrada do mosteiro. Ele disse:
-Eu vim aprender a tua religião. Não procuro nada senão o teu conhecimento.
Extasiado, o velho monge ajoelhou-se ante o Homem. E o Homem, inconformado com a atitude do monge, ajoelhou-se também. Então, o monge encostou a sua cabeça no chão, e foi imediatamente acompanhado. Com o coração cheio de alegria, o budista olhou nos olhos do desconhecido e bradou:
-Tu és o Senhor de todos nós, o Mensageiro dos céus!
Com a face plena de paz, o Homem respondeu:
-Não! Nada mais do que tu ou qualquer homem do mundo… Todos nós trazemos um pouco de Deus no nosso interior. Todos somos filhos de Deus. O que eu fiz, foi olhar para o meu coração e descobrir a verdade sobre todas as coisas maravilhosas que compõem a divina criação, o tudo.
No comments:
Post a Comment